Alagamentos em aldeias indígenas e estradas comprometem acesso das comunidades em Lagoa da Confusão

Edição de áudio; Fenelon Milhomen
Escute a Reportagem de Maloiri Xerente, às 15h51 de 15/03/2022, CalangoPress, UFT, Palmas

As estradas que fazem comunicação com as aldeias indígenas estão intransitáveis com as fortes chuvas que ocorrem todo ano no Tocantins de outubro até abril, exigindo uma ação mais contundente da FUNAI e da Defesa Civil.

Por todo o Brasil, anualmente, povos indígenas, ribeirinhos são impactados pelas chuvas que alteram significativamente a vazão dos rios, os mais atingidos são os idosos, as crianças, os doentes, mas as últimas informações recebidas pelo CIMI-regional do Tocantins é que as águas estão baixando, o que está difícil agora são os acessos pelas estradas, foi o que nos informou Eliane Franco Martins, do Conselho Indigenista Missionário (CIMI).

A aldeia dos krahô-Takawyrá que fica próximo ao rio Formoso, em Lagoa da Confusão teve suas casas alagadas, houve perda de alimentos e de animais, mas segundo disse o vice-cacique, Davi Khahô, a decisão deles foi “não sair da aldeia, a defesa civil do município quis nos retirar para o ginásio de esporte em Lagoa da Confusão, mas resolvemos não ir,  tanto pelo problema com a Covid, como porque o que a gente quer é  a regularização do nosso território”, explica Davi.

O povo krahô-takawyrá, ocupa uma área de Área de Proteção Permanente (APP)  há mais de 14 anos. A comunidade de Takawyrá, aguarda a solução judicial, encaminhada pelo Ministério Público Federal, para ocuparem o território definitivo. 

O capitão Osmar Gomes, da Funai do Tocantins, disse que a logística estadual para atender os indígenas em situação de risco pelas enchentes é muito complexa, principalmente devido à crise de saúde pública, mas que as deliberações para solução foram encaminhadas aos órgãos competentes. “As interlocuções foram realizadas, em todos os setores, compete à defesa civil agir”.

Foto da aldeia Takaywrá

Por todo o Brasil, anualmente, povos indígenas, ribeirinhos são impactados pelas chuvas que alteram significativamente a vazão dos rios, os mais atingidos são os idosos, as crianças, os doentes, mas as últimas informações recebidas pelo CIMI-regional do Tocantins é que as águas estão baixando, “o que está difícil agora são os acessos pelas estradas”, foi o que nos informou Eliane Franco Martins do Conselho Indígenista Missionário.

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